Foi-se o tempo em que viajar de avião era um luxo: poltronas espaçosas, lounges para socializar, camas e refeições de verdade, fartas e bastante variadas. Viajar era uma ocasião realmente importante e exigia preparação até mesmo nas vestimentas: homens de terno e gravata, mulheres de vestidos e cabelos arrumados.
As imagens a seguir, que retratam voos comerciais dos anos 60 e 70, mostram que, diferente do conforto, segurança não era exatamente uma grande preocupação nos vôos. Sem cintos de segurança e com a liberdade de caminhar livremente pelos corredores e espaços sociais, os passageiros estavam mais sujeitos a acidentes.
Ter o conforto e a diversão como prioridade aumentava a probabilidade de acidentes com os passageiros durante turbulências. Hoje as aeronaves nos garantem mais segurança e avanços tecnológicos, como telas para que os passageiros possam assistir filmes, canais de música, wi fi, entre outras. No entanto, os espaços são cada vez menores, as pessoas viajam cada vez mais apertadas e as refeições são escassas e horríveis.
Nos aeroportos brasileiros, sempre lotados e com obras inacabadas, não é raro vermos funcionários das companhias aéreas gritando pelos corredores o nome de passageiros que fizeram check in mas ainda não embarcaram ... uma autêntica feira livre.... falta completa de classe... uma barulheira, uma choradeira de criança e mães histéricas... um horror!
Sem contar na falta de classe e de educação dos passageiros, que possuem cada vez mais crédito para viajar, porém cada vez menos classe e finesse. Os passageiros da classe executiva são os que mais deixam lixos nos chão dos corredores, num vôo entre São Paulo e Orlando. Um retrato fiel da cultura da "nova classe média brasileira" que pode pagar, mas não quer se educar.
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